domingo, 6 de novembro de 2011

Ana Maria Machado

Na vida da escritora Ana Maria Machado, os números são sempre generosos. São 40 anos de carreira, mais de 100 livros publicados no Brasil e em mais de 18 países somando mais de dezoito milhões de exemplares vendidos. Os prêmios conquistados ao longo da carreira de escritora também são muitos, tantos que ela já perdeu a conta. Tudo impressiona na vida dessa carioca nascida em Santa Tereza, em pleno dia 24 de dezembro.

Em 2003, Ana Maria foi eleita para ocupar a cadeira número 1 da Academia Brasileira de Letras, substituindo o Dr. Evandro Lins e Silva. Pela primeira vez, um autor com uma obra significativa para o público infantil havia sido escolhido para a Academia. A posse aconteceu no dia 29 de agosto de 2003, quando Ana foi recebida pelo acadêmico Tarcísio Padilha e fez uma linda e afetuosa homenagem ao seu antecessor.

Curiosidades:




 Alguma história que você escreveu já aconteceu de verdade?


Quase todas. Mas sempre muito misturadas com outras que não aconteceram.


 Dos livros que você escreveu, qual você gosta mais?


Taí uma coisa que não existe. Acho que livro é que nem filho, a gente gosta de todos igualmente com muita intensidade, mesmo sabendo que cada um tem características diferentes do outro.


 Tem algum que você gosta menos, ou não gosta?


Já teve muitos, mas eu não publiquei. Para isso existe lata de lixo.
Que tipo de livro você mais gosta de ler?

Qualquer livro bem escrito. Devoro romances e ensaios, leio e releio poesias

Livros:











quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Roseana Murray

Roseana Murray vive em Saquarema, praia da região dos Lagos, no Rio de Janeiro. Tem mais de quarenta livros publicados e ganhou vários prêmios ao longo dessa jornada. Escrever é sua grande paixão. Com os livros ela viaja pelo Brasil, conhece pessoas e faz novos amigos. está sempre escrevendo alguma coisa: um poema, um verso, uma carta. E é com imensa alegria que partilha seus poemas com pessoas que gostam do que ela escreve.


Recebeu o Prêmio O Melhor de Poesia da FNLIJ nos anos 1986 (Fruta no Ponto, ed. FTD), 1994 (Tantos Medos e Outras Coragens, ed. FTD) e 1997 (Receitas de Olhar, ed. FTD).


Recebeu o Prêmio Associação Paulista de Críticos de Arte em 1990 para o livro Artes e Ofícios, ed. FTD, S.P.Entrou para a Lista de Honra do I.B.B.Y em 1994 com o livro Tantos Medos e Outras Coragens tendo recebido seu diploma em Sevilha, Espanha.


Recebeu o Prêmio Academia Brasileira de Letras em 2002 para o livro Jardins ed. Manati, R.J como o melhor livro infantil do ano.


Participou ao longo destes anos de vários projetos de leitura. Implantou em Saquarema, em 2003, junto com a Secretaria Municipal de Educação, o Projeto Saquarema, Uma Onda de Leitura.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Leo Cunha

Leonardo Cunha nasceu em Bocaiúva (MG), em 1966,filho de pai medico e a mãe professora universitária.Mora desde pequeno em Belo Horizonte. Mestre em Ciência da Informação pela UFMG, trabalha como professor universitário, jornalista e tradutor, mas sua maior paixão é escrever para crianças e jovens.Leo diz que Nick Hamby é um de seus autores prediletos .Entre seus trinta e poucos livros, a maioria tem a narrativa recheada de humor,


Obras : Pela estrada afora, O menino que não mascava chiclê, Na marca do pênalti, Poemas lambuzados, O macarrão espantado,vendo poesia,turmas do prédio, da rua e do bairro, poemas para ler num pulo,ninguém me entende nessa casa,Castelos princesas babás ,clave de lua.

 Leo já recebeu alguns dos principais prêmios da literatura infantil e juvenil brasileira, como o João de Barro, Nestlé, Jabuti, FNLIJ, entre outros.



  • Autor revelação da FNLIJ - 1993
  • Autor revelação CBL - 1993
  • Autor selecionado para o catalogo FNLIJ - 1994
  • Congresso de IBBY, cartagena - 2000


O livro Manual de desculpas esfarrapadas é seu segundo livro de crônicas. Ao contrário do primeiro, Nas páginas do tempo (1997), este livro reúne apenas histórias divertidas, vividas ou imaginadas pelo autor.


Fonteshttp://www2.ftd.com.br, http://www.leocunha.jex.com.brhttp://www.upf.br http://yamashitatereza.wordpress.com, http://salaodolivro.com.br,              http://tertuliapaodequeijo.blogspot.com








segunda-feira, 6 de junho de 2011

Alucinado som de tuba

Nemo um menino pequeno com uma familia com pai, mãe e irmão tudo ia muito bem tinha comida ia para a escola tinha amigos era um menino inteligente e tinha uma casa, sim ele tinha uma casa pois um dia foi acordado com a gritaria de seu pai.

Ele falava com  um homem desconhecido seu pai não  era de briga de grande porte mas tranqüilo e  sereno, mas sua mãe já era outra coisa não levava desaforo para casa mas naquela manhã por azar não estava em casa o homem falou que ia voltar depois mas isso não podia ser coisa boa pois logo após seu pai se agarrou a tuba e começou a tocar bem alto seu pai amava aquela tuba era seu objeto mais precioso tocava-a  sempre que podia pois as vezes havia reclamações de alguns vizinhos mas nesse dia seu pai tocou a tuba forte, acelerado como nunca até então tocado. Todo o barraco vibrou como se a terra tremesse. Seus irmãos acordaram assustados. Por aquela enorme boca de sino aberta para o alto jorrava um som diferente, um som alucinado de mil trovões fazendo desabar sobre a manhã toneladas de pedras amontoando-se em cima de seu coração esmagado.

Nemo quando voltava da escola e viu o barraco todo no chão nem sinal de seu pai, apenas sua irmã Cecília em prantos falando que o homem tinha vindo e derrubado tudo seu pai tinha se recusado a ir embora então prenderam ele e Nando seu outro irmão havia viajado para perdizes buscar a mãe. 

Quando sua mãe chegou eles  foram a delegacia buscar o pai o homem disse que ele estava preso e havia sido transferido. A mãe botou pra quebrar, xingou o delegado, desafiou os investigadores, lançou praga em todo mundo e, quando disseram que não havia mais jeito que ele já fora transferido a me mandou que ele ficasse de olho, enquanto ela ia com seus irmãos checar se era verdade Nemo não gostou  mas ficou. No que sua mãe virou a esquina taparam-lhe  a boca e o jogaram em uma cela cheia de meninos.

Aquilo deixou-lhe indignado pois em um dia perdeu a casa a familia e agora sua liberdade. Na cela conheceu amigos e juntos fugiram e ficou na rua que considerava sua casa Nemo vive muitas aventuras com seus amigos, chega ou ponto de roubar uma joalheria mas tudo para ter sua antiga vida de volta com esse livro aprendemos o outro lado da vida, diferente do nosso um lado sofrido e injusto mas o lado real.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Um grande poeta


Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira do Mato Dentro - MG, em 31 de outubro de 1902. De uma família de fazendeiros em decadência, estudou na cidade de Belo Horizonte e com os jesuítas no Colégio Anchieta de Nova Friburgo RJ, de onde foi expulso por "insubordinação mental". De novo em Belo Horizonte, começou a carreira de escritor como colaborador do Diário de Minas, que aglutinava os adeptos locais do incipiente movimento modernista mineiro.

Ante a insistência familiar para que obtivesse um diploma, formou-se em farmácia na cidade de Ouro Preto em 1925. Fundou com outros escritores A Revista, que, apesar da vida breve, foi importante veículo de afirmação do modernismo em Minas. Ingressou no serviço público e, em 1934, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi chefe de gabinete de Gustavo Capanema, ministro da Educação, até 1945. Passou depois a trabalhar no Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e se aposentou em 1962. Desde 1954 colaborou como cronista no Correio da Manhã e, a partir do início de 1969, noJornal do Brasil.

O modernismo não chega a ser dominante nem mesmo nos primeiros livros de DrummondAlguma poesia (1930) e Brejo das almas (1934), em que o poema-piada e a descontração sintática pareceriam revelar o contrário. A dominante é a individualidade do autor, poeta da ordem e da consolidação, ainda que sempre, e fecundamente, contraditórias. Torturado pelo passado, assombrado com o futuro, ele se detém num presente dilacerado por este e por aquele, testemunha lúcida de si mesmo e do transcurso dos homens, de um ponto de vista melancólico e cético. Mas, enquanto ironiza os costumes e a sociedade, asperamente satírico em seu amargor e desencanto, entrega-se com empenho e requinte construtivo à comunicação estética desse modo de ser e estar.

Vem daí o rigor, que beira a obsessão. O poeta trabalha sobretudo com o tempo, em sua cintilação cotidiana e subjetiva, no que destila do corrosivo. EmSentimento do mundo (1940), em José (1942) e sobretudo em A rosa do povo(1945), Drummond lançou-se ao encontro da história contemporânea e da experiência coletiva, participando, solidarizando-se social e politicamente, descobrindo na luta a explicitação de sua mais íntima apreensão para com a vida como um todo. A surpreendente sucessão de obras-primas, nesses livros, indica a plena maturidade do poeta, mantida sempre.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

O famoso Walcyr Carrasco

Walcyr Carrasco nasceu no interior de São Paulo, na cidade de Bernardino de Campos, em 2 de dezembro de 1951.Dedicou-se sempre a escrever. Em televisão apareceu em 1989, assinando a novela: 'Cortina de Vidro", no SBT. Depois foi para a TV Manchete, mas como tinha contrato com o SBT. assinava com o pseudônimo de Adamo Angel. Para a Manchete fez as novelas;"Rosa dos Rumos";"Filhos do Sol";"O Guarani"; "Retrato de Mulher"; "Xica da Silva";"Fascinação". Mas a novela ,"Xica da Silva" fez tanto sucesso, que a história de seu pseudônimo foi revelada e ele voltou ao SBT. Seu sucesso maior, porém, veio a seguir, quando ele foi para a Rede Globo de Televisão e fez uma sequëncia de grandes novelas. Isso aconteceu em 2000. Ele assinou:"O Cravo e a Rosa"; "Brava Gente'; "A Padroeira";; "Esperança";"Chocolate com Pimenta"; "Alma Gêmea"; e "O Profeta". ( 2006-2007) Todas marcaram seu estilo leve, engraçado, bem brasileiro e que atinge profundamente o coração do povo. Walcyr Carrasco escreve crônicas para a Revisa Veja São Paulo. E tem vários livros publicados, sendo o último;"Senhora das Velas". Ele é um principais autores de novelas, no cenário artístico atual

Nei Lopes o grande escritor e compositor brasileiro

Nei Braz Lopes (Rio de Janeiro(no bairro de Irajá), 9 de Maio de 1942), ou simplesmente Nei Lopes, é um cantor, compositor e escritor brasileiro.
Notabilizou-se como sambista, principalmente pela parceria com Wilson Moreira
Sambista, compositor popular e, hoje, cada vez mais escritor, Nei vem, desde pelo menos os anos 80, marcando decisivamente seu espaço, às vezes com guinadas surpreendentes.
Ligado às escolas de samba Acadêmicos do Salgueiro (como compositor) e Vila Isabell (como dirigente), hoje mantém com elas ligações puramente afetivas.
Compositor profissional desde 1972, vem, desde os anos 90 esforçando-se pelo rompimento das fronteiras discriminatórias que separam o samba da chamada MPB, em parcerias com músicos como Guinga, Zé Renato e Fátima Guindes.

Nosso orgulho brasileiro

guima_rosa.gif (2444 bytes)

João Guimarães Rosa nasceu em Cordisburgo (MG) a 27 de junho de 1908 e era o primeiro dos seis filhos de D. Francisca (Chiquitinha) Guimarães Rosa e de Florduardo Pinto Rosa, mais conhecido por "seu Fulô" comerciante, juiz-de-paz, caçador de onças e contador de estórias.

Joãozito, como era chamado, com menos de 7 anos começou a estudar francês sozinho, por conta própria. Somente com a chegada do Frei Canísio Zoetmulder, frade franciscano holandês, em março de 1917, pode iniciar-se no holandês e prosseguir os estudos de francês, agora sob a supervisão daquele frade.
Terminou o curso primário no Grupo Escolar Afonso Pena; em Belo Horizonte, para onde se mudara, antes dos 9 anos, para morar com os avós. Em Cordisburgo fora aluno da Escola Mestre Candinho. Iniciou o curso secundário no Colégio Santo Antônio, em São João del Rei, onde permaneceu por pouco tempo, em regime de internato, visto não ter conseguido adaptar-se — não suportava a comida.
De volta a Belo Horizonte matricula-se no Colégio Arnaldo, de padres alemães e, imediatamente, iniciou o estudo  do alemão, que aprendeu em pouco tempo. Era um poliglota, conforme um dia disse a uma prima, estudante, que fora entrevistá-lo:
Falo: português, alemão, francês, inglês, espanhol, italiano, esperanto, um pouco de russo; leio: sueco, holandês, latim e grego (mas com o dicionário agarrado); entendo alguns dialetos alemães; estudei a gramática: do húngaro, do árabe, do sânscrito, do lituânio, do polonês, do tupi, do hebraico, do japonês, do tcheco, do finlandês, do dinamarquês; bisbilhotei um pouco a respeito de outras. Mas tudo mal. E acho que estudar o espírito e o mecanismo de outras línguas ajuda muito à compreensão mais profunda do idioma nacional. Principalmente, porém, estudando-se por divertimento, gosto e distração.
Em 1925, matricula-se na então denominada Faculdade de Medicina da Universidade de Minas Gerais, com apenas 16 anos. Segundo um colega de turma, Dr. Ismael de Faria, no velório de um estudante vitimado pela febre amarela, em 1926, teria Guimarães Rosa dito a famosa frase: "As pessoas não morrem, ficam encantadas", que seria repetida 41 anos depois por ocasião de sua posse na Academia Brasileira de Letras.

Um brilhante escritor

Carlos Alberto Libânio Christo,conhecido com Frei Betto nasceu no ano de 1944, em Belo Horizonte, MG, Filho de um cronista do jornal Estado de Minas e de uma autora de livros sobre culinária, manifestou desde cedo a vocação para a escrita. Em 1965, entrou para o convento dos dominicanos, onde se tornou frade. Estudou jornalismo, antropologia, filosofia e teologia.

          Como jornalista, atuou na Revista Realidade e no jornal Folha da Tardedesafiando a censura do regime militar. Foi preso político de 1969 até 1973.

          Foi a partir de um livro publicado nesse período que ganhou renome nacional e internacional. Com o livro Batismo de sangue, de 1983, ganhou o Jabuti, principal prêmio literário do Brasil.

          Assessor da Pastoral Operária e de movimentos populares, colabora com vários jornais e revistas.
          Algumas obras já publicadas: Castas da prisão, 1974; O fermento na massa, 1981; O dia de Ângelo, 1987; Essa escola chamada vida, 1988 (em parceria com Paulo Freire e Ricardo Kotscho); A menina e o Alfabetto, autobiografia escolar, 2002.